domingo, 12 de abril de 2009

CAPÍTULO VIII - O ERRO

Alguns dias depois eu acordei uma barulheira imensa e com alguns trancos, e imaginei que devíamos estar aportando. E pensei que durante fuga de Will, naquela ilha onde nos encontramos, ele não pegou nenhuma gota de água potável, e logo entendi porque. A ilha que estávamos agora tinha muito mais do que água, era uma ilha habitada quase inteiramente por traficantes de rum, e logo entendi que na verdade, aportamos por causa do rum e de vinho e não realmente por causada água.

- Água? - eu perguntei quando Will subiu novamente ao navio carregando algumas garrafas de rum.

- Essa é a água dos marujos! - ele respondeu sorrindo. - Tenho boas noticias!

- Sério? Quais? - perguntei interessada quando ele ia descendo a escada para o porão, fui atrás dele.

- Bom, Fokke foi visto voltando para o estreito, portanto, tudo indica que não o encontraremos tão cedo! - ele disse. Eu não sabia o que tinha de bom nesta noticia, afinal de contas, íamos enfrentá-lo da mesma maneira.

- Que bom! - menti eu. - E as outras noticias?

- Mais uma só! - ele disse tomando um gole de uma garrafa de rum - esse é do bom! - disse ele me oferecendo e descendo pro porão.

- Não! - respondi eu o seguindo. - Qual a noticia?

- Seu noivo, está bem! Muito bem! - ele disse sorrindo. Eu me sentei na escada.

- O que foi? Onde ele está? - eu perguntei preocupada.

- Ele está em Tortuga! Pelo menos estava... - disse Will. E não vou dizer que já esperava isso, apesar de já esperar, mas é claro que não gostaria de ter ouvido aquilo. - E ele se casou...

- Que?! - Ah! Essa sim me pegou de surpresa, como um gancho de direita, me derrubando de boca no chão. Casado?! Quer dizer então que ele pedia em casamento todas aquelas que o tratassem com o mínimo de dignidade possível?!

- Calma! - disse Will me oferecendo novamente o rum. - Não é um casamento muito certo, um casamento em Tortuga, feito num bar, pode ser anulado pelo próprio dono do bar! E ouvi dizer que Carlinhos estava muito bêbado!

- Claro que ele estava bêbado! - eu disse. Apesar de não ter certeza, era o que eu realmente esperava. - E ele já desfez essa besteira?? - eu perguntei pegando a garrafa de rum e tomando um senhor de um gole.

- Então... - começou Will tentando não rir. - Ele casou com a filha do dono do bar! - ele disse, e eu cuspi todo o rum.

- Não faz isso! - exclamou Will olhando para as gotas de rum no chão.

- E agora? - eu perguntei engolindo um restinho de rum que ficou na minha boca, antes tivesse cuspido também. Will colocou as garrafas junto com muitas outras que já estavam no navio.

- Bom... agora ele consegue anular o casamento se a noiva concordar ou se ele matar ela ou o pai! - ele disse olhando para mim.

- Ótimo! - eu disse - Que mate logo os dois de uma vez!

- Mas ai ele é preso! - disse Will e eu pensei por alguns instantes.

- Antes noiva de um assassino do que ser trocada por a filha do dono de um bar fedorento! - eu disse e Will riu. Ele começou a voltar para o convés passando por mim.

- Bom... você pode assumir o leme? - perguntou ele me oferecendo a mão para me levantar. Eu aceitei.

Fiquei no leme quase o dia todo. Eu adorava aquela sensação! Me fazia sentir mais perto do meu pai. Ainda me lembro dele me dando as coordenadas. Will subiu no final da tarde, sem camisa e todo suado e trazia uma garrafa de vinho. Ele veio um pouco antes do que eu havia previsto.

- Seu pai ficaria orgulhoso de você! - ele disse pegando no leme atrás de mim novamente. Sua mão pegou por cima da minha, junto com a garrafa de vinho. Eu sorri e tive a impressão de que ele sabia exatamente o que eu estava pensando! Não! Não por ele ficar tentando me provocar e fingir que era só uma casualidade! Mas pelo meu pai!

- E ele está! - eu disse. Às vezes achava que podia sentir meu pai, como se ele conversasse comigo, e naquele momento sentia mesmo como se ele estivesse orgulhoso. Will segurou minha mão com mais força e chegou mais perto.

- Willian Tach! - eu censurei tentando manter distância. Ele riu.

- Quer um gole? - perguntou ele tirando a rolha da garrafa de vinho com a boca.

- Não! - eu respondi sorrindo e soltando o leme e indo ao lado dele, me aproveitando do momento que ele soltou o braço do leme pra beber um gole do vinho.

- Tá com medo de mim? - ele perguntou sorrindo.

- Claro que não! - eu respondi sinceramente. E era claro que eu não tinha medo dele, mas tinha medo de mim mesma.

- Então qual o problema? - ele me perguntou.

- Nenhum! - eu disse indo me sentar na escada que descia para o convés.

- Você está fugindo de mim, todos esses dias... – não era uma pergunta. Eu olhei para meus pés envergonhada. Eu não queria que ele pensasse que eu achava ele algum tipo de tarado, descontrolado, ou coisa assim! Acontece que eu sabia exatamente o que acontecia quando eu estava do lado dele. - Carlinhos? - ele me perguntou, mas não respondi. Claro que de certa forma o Carlinhos era o problema, eu não podia fazer isso com ele. Ou podia?!

- Ele é seu irmão Will! - eu disse sorrindo.

- Meio irmão! - ele corrigiu.

- Ok! Meio irmão, mesmo assim... - eu disse. Ele olhava para o mar, como se nada mais o importasse. - Quando você resolveu ser pirata? - eu perguntei mudando o assunto. Uma das coisas que mais me encantavam no Will era sua paixão pelo mar.

- Desde que eu nasci! - ele disse sorrindo e tomando um gole de vinho. - Mas me tornei mesmo um pirata, quando eu tinha uns 15 anos. Meu pai ainda era vivo, ele ficou tão orgulhoso.

- E como foi?

- Ah! - começou ele sorrindo ao se lembrar, e eu me derretendo por aquele sorriso. - Eu já era bom na época, meu pai já havia me ensinado muito e eu já estava acostumado a navegar. Mas no começo eu era só um marinheiro, que esfregava o convés... Quando fiz 19 anos resolvi que era hora de ter meu próprio navio. Foi na época que meu pai morreu. Ai ainda mais que eu quis ir vingar morte dele...

- E como ele morreu? Carlinhos me contou que foi uma tocaia, alguma coisa assim...- eu disse interessada quando Will travou o leme e veio se sentar ao meu lado.

- É! Armaram uma tremenda arapuca pra pegá-lo, muitos marujos dele o traíram... - ele falou tomando mais um gole do vinho.

- Por que você não trabalhou para seu pai? - eu perguntei curiosa.

- Mas eu trabalhei! - ele disse sorrindo. - por pouco tempo! O problema é que havia um certo protecionismo, claro, eu não precisava seguir as mesmas regras dos outros marujos, e ai acabavam cobrando do meu pai! Então decidi ir pro Bulcaneiro...

- Entendi! - eu disse sorrindo.

- Então logo depois que mataram meu pai, eu roubei um navio, velho e caindo aos pedaços, e eu e Carlinhos fomos atrás no antigo barco do papai, este aqui! - ele disse sorrindo.

- Eu não sabia que o Senhor dos Ventos era do seu pai!

- Era! Nós lutamos contra muitos homens, nós dois e um barco velho! - disse ele rindo. - Mas conseguimos recuperar o barco... Mas na hora H, Carlinhos deu pra trás, falou que não podia ser um pirata como o papai...

- Por que?

- Bom, o sonho dele era ser um cavaleiro real! - ele disse sorrindo pra mim. - E ser pirata ia totalmente contra o sonho dele... Brigamos muito no inicio, por que ele achava que eu devia fazer o mesmo! - ele disse.  Eu me diverti com a idéia de ver Willlian Tach vestindo a farda do exercito ou todo arrumadinho conversando com o Rei.

- Não combina com você! - eu disse sorrindo, e ele sorriu, aquele sorriso descontraído e sexy que só ele tinha.

- Pois é! Mas Carlinhos nunca achou a vida de pirata muito digna! Ele diz que eu ainda vou acabar como papai...

- Mas ele navega bem e...

- Sangue de pirata! - interrompeu Will me olhando nos olhos. - A diferença é que a mãe de Carlinhos morreu logo que ele nasceu, e o ferreiro, que era muito amigo do papai pegou ele para criar, mas ele não queria que Carlinhos seguisse mesmo os passos do papai, eu meu pai concordou! Ele realmente achava que Carlinhos podia ter um futuro melhor que o dele...

- Mas e você?

- Eu sempre fui muito parecido com meu pai! Claro que, por alguns anos ele tentou afastar a idéia de ser pirata da minha cabeça, mas ele percebeu que era impossível! A minha mãe sempre me incentivou também....

- Sua mãe?! – eu perguntei sorrindo. Eu não podia acreditar que uma mãe realmente quisesse este tipo de vida pra um filho.

- Ah! Minha mãe era doida pelo meu pai! - ele disse sorrindo - ela me vestia como ele e me usava, para que quando papai viesse me ver ele tivesse vontade de ficar! - ele disse sorrindo.

- Mas isso nunca aconteceu? - eu perguntei e Will fez que não.

- Muitas vezes ele ficava mais tempo do que outras vezes, mas no fim ele sempre ia embora! E eu achava que ele estava certo...

- Certo? - eu perguntei confusa. Não ia gostar que meu pai tivesse feito isso. Sempre quando ele ia fazer longas viagens, eu implorava pra ele me levar junto.

- Claro, existe coisa melhor do que o mar e a liberdade? - ele me perguntou sorrindo.

- Existe! - eu disse sem pensar e ele me olhou com um sorriso de menino levado. Eu devo ter ficado vermelha.

- Então me mostre, porque eu não conheço! - nos ficamos nos olhando durante alguns segundos. Will veio se aproximando. Uma parte de mim me dizia para deixar que ele me beijasse, mas outra pensava em Carlinhos. Will vinha se aproximando e olhando nos meus olhos, enquanto eu tentava me decidir. Eu lutava contra minha vontade de mandar Carlinhos as FAVAS, mas eu ainda amava ele! E do outro lado estava Willian Tach, o pirata mais lindo que existia tava me dando maior mole! Se eu pudesse teria matado Tiago Tach, antes que ele fizesse tantos filhos! E ele era um pirata! Devia ter filhos lindos espalhados pelo mundo inteiro. Será que todos os filhos de Tach tinham esse efeito em mim?

Will estava tão próximo agora que eu sentia sua respiração em meus lábios. Ele olhou fundo nos meus olhos e eu me afastei, tentando não me deixar lavar. Ele sorriu, aquele mesmo sorriso de tirar o fôlego e se aproximou de novo com aqueles olhos negros, aquele cavanhaque, e aquele rabo de cavalo... Ele passou a mão no meu cabelo e me beijou, mas no momento em que o beijo ia começar a engrenar mesmo, eu o empurrei e corri para a cabine. Era errado, muito errado! Eu tentava me convencer, ao mesmo tempo que uma parte de mim queimava de desejo.

Ele veio atrás de mim, e fiz tudo para não olhar pra ele, por medo do que eu poderia acontecer se eu olhasse.

- Tá...desculpa! - disse ele entrando pela porta da cabine. Eu não disse nada, apenas caminhei lentamente e me sentei na cama, meu lado Will, estava no céu, mas meu lado Carlinhos tentava me fazer sentir culpada. Will me seguiu e ficou parado em pé me encarando.

- Tudo bem! - eu disse sem perceber. Ele se ajoelhou na minha frente, me olhando daquele jeito que me deixa totalmente vulnerável (e que jeito que ele me olha que não me deixa assim?) - Mas o mar e a liberdade?- eu perguntei sorrindo. Ele sorriu.

- De verdade, ainda não sei de nada melhor! - ele disse se aproximando.

- Nada?! –eu perguntei o encarando sorrindo. Ele mordeu seu lábio inferior parecendo pensativo.

- Ah! Tem uma coisa! Eu experimentei há muito tempo atrás! Tanto tempo que nem me lembro direito... – ele começou com seu olhar malicioso, eu sorri. – Mas faz tanto tempo que sinceramente não sei se era melhor...

- Mesmo?! – eu perguntei me fazendo de interessada. Ele sorriu e assentiu. – Eu posso te ajudar?! – eu perguntei me fazendo de desentendida.

- Claro! – ele respondeu ainda sorrindo – Só você pode me ajudar! – ele respondeu me olhando nos olhos. Eu ri. Will era impossível! – Você sabe do que eu to falando, não sabe?! – ele perguntou no meu ouvido me fazendo arrepiar.

- Acho que sei! – eu disse tentando resistir inutilmente a ele.

- E você vai me ajudar com isso?! – ele perguntou passeando com seus lábios no meu pescoço.

- Feche os olhos! – eu pedi ignorando sua pergunta. Ele me encarou desconfiado por alguns segundos e então fechou os olhos. Eu me aproximei, fazendo meus lábios tocarem levemente nos lábios dele. Will sorriu e procurou pelos meus lábios sorrindo ainda de olhos fechados. E eu aproveitei pra colocar um pedaço de chocolate na sua boca. Ele abriu os olhos e me encarou com um sorriso desaprovador.

- Engraçadinha! - ele disse com a boca cheia de chocolate. Ele engoliu e pegou mais um pedaço no criado mudo que ficava ao lado da cama.

- Bom?! – eu perguntei sorrindo. Ele assentiu distraído, e de repente sorriu.

- Eu sabia que você tava armando alguma! – ele disse pegando mais um pedaço de chocolate. Eu ri desviando do seu olhar, mas ele puxou meu rosto para que nossos olhos se encontrassem novamente. Eu tentei me concentrar. Ele mordeu mais um pedaço de chocolate, ainda me encarando.

- Eu senti sua falta! – ele disse de um jeito displicente. Como se estivéssemos conversando sobre o tempo.

- Eu...me – eu comecei, sem saber o que dizer.

- Só estou dizendo... – ele disse com aquele sorriso. – Você não precisa se sentir da mesma forma! – ele continuou naquele mesmo tom. Eu abri a boca e as palavras demoraram a sair. Eu desviei meu olhar novamente.

- Eu senti sua falta também! – eu disse brincando com a colcha da cama. Ele ergueu meu rosto e sorriu novamente.

- E por que você resiste?! – ele perguntou parecendo não prestar atenção em mim. Eu dei com os ombros. Os olhos dele voltaram a me encarar. Ele pegou mais um pedaço de chocolate e me encarou curioso, e sorriu de repente.  – Você não consegue resistir, esse é o problema, não é?! – ele perguntou.

- É claro que eu consigo! – eu menti. Ele riu da minha expressão.

- Eu entendi! Você não tem medo de mim! Você tem medo de você mesma! – ele disse, seus olhos estavam brilhantes, como de uma criança que acaba de ganhar um presente de Natal. – Acertei?!

- Não! É claro que eu consigo resistir! – eu insisti – Você é bonito e o tempo que passamos juntos foi inesquecível, mas... eu tenho controle sobre meus atos! – eu disse tentando convencer a mim mesma disso!

- Claro! – exclamou Will pegando mais um pedaço de chocolate. Ele esperou alguns segundos me olhando nos olhos e mordeu o chocolate me encarando sério. Ele diminuiu a distancia que existia entre nós, sem perder o contato com meus olhos. Ele aproximou seu rosto lentamente. Quase por instinto meus olhos fecharam quando sua respiração alcançou meus lábios. Eu ouvi ele se afastar e sorrir.

- Eu sabia! – exclamou ele ainda rindo. Eu revirei os olhos. Como eu podia ser tão fraca assim?!

- Não vale! Você me pegou desprevenida!  - eu exclamei. Ele ainda segurava um pedaço de chocolate que agora derretia entre seus dedos.

- É ai que tá a graça! – ele respondeu me encarando com uma expressão divertida. Eu balancei a cabeça em desacordo. – Tá bom! Eu te dou uma chance! Se prepara então! – ele disse sorrindo. Eu respirei fundo e fechei os olhos.

- Pronta! – eu disse abrindo os olhos e encarando seus olhos negros. Ele colocou aquele resto de chocolate derretido na boca e se aproximou.

Eu não me movi, mas continuei com meus olhos fixos nos olhos dele. Will sorriu, eu sabia que ele não ia se dar por vencido tão fácil. Seu cavanhaque raspou no meu queixo, eu senti os pelos do meu braço arrepiarem, mas continuei firme. Ele passeou com seus lábios pela pele do meu rosto. Meus olhos estavam quase se fechando quando eu lembrei que tinha que resistir!

- Hum! Você tá indo bem! – ele disse sem se afastar, pegando o ultimo pedaço de chocolate que havia. Seu rosto estava tão próximo do meu que eu quase pude sentir o gosto do chocolate quando ele mordeu um pedaço. – Pronta pra segunda fase?! – ele perguntou.

- Como assim?! – eu perguntei confusa.

- Claro! Essa foi só a primeira fase! A mais fácil! – ele disse com uma piscadela. Eu não respondi. Ele continuou me encarando, e como a resposta não veio, ele se aproximou um pouco mais. Eu recuei num reflexo involuntário. Ele enfiou o resto do chocolate na boca e se aproximou com aquele sorriso. Eu repeti várias vezes mentalmente que precisava acabar com isso! Eu não precisava provar nada pra ele. Mas Will quebrou minha concentração brincando com a ponta de sua língua, suja de chocolate nos meus lábios. Eu estremeci, e ele sorriu, e continuou.

 Não consegui resisti e nos beijamos Chocolate e um homem lindo! Quem resiste?! Tiago Tach sabia como fazer filhos, e como sabia!!

Algum tempo depois eu estava deitada do peitoral dele, passando a mão a vontade por ali. E ele deitado com seus braços fortes embaixo da cabeça.

- Quase acreditei que você só ia me deixar com o chocolate essa noite! - ele disse sorrindo e olhando pra mim.

- Eu ia! - eu respondi sorrindo.

- Você ia ter coragem? - ele perguntou se virando e deitando quase em cima de mim, e me olhando com aqueles olhos escuros.

- Não sei... - eu menti!


3 Comentários:

Blogger TITO disse...

então virou escritora agora??
óun que bonitinho minha irmã!!!
só vou ler qnd for lançado blz??
heheh
bjoo!!!

20 de maio de 2009 às 06:39  
Blogger Adriano Siqueira disse...

Dudi, tudo bom? Vi que vc escreve também... uma novela interessante li apenas o primeiro capítulo mas prendeu bem o leitor e você escreve muito bem.

abraços
adriano siqueira

2 de julho de 2009 às 07:27  
Blogger Cah' Fletcher disse...

Oi Dudi ;D, Ce passou no meu Blog uma vez, e obrigada pelo elogio HUIASHA, Agora postei mais uma parte
Sua historia ta muito boa! ;D, to adorando *-*, continue a postar!,
Se puder dar uma passada no meu ;DD
Bjão ;*

12 de agosto de 2009 às 07:38  

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial